Suplementos de Academia – Riscos e Benefícios

Milhares de pessoas frequentam academias de ginástica na busca de um conquistar um corpo sarado, livre de gordurinhas indesejadas. Evidenciar apenas a massa magra, músculos fortes definidos.

suplementos-academia

Suplementos de Academia

É comum nas academias de ginástica entre um aparelho e outro, seja na esteira ou puxando pesos, alguém fazendo os exercícios com uma dose de suplementos do lado para consumir. É tão comum, que em uma pesquisa recente nas academias paulistas feita com 201 frequentadores, foi constatado que cerca de 61% das pessoas nas academias consomem algum tipo de suplemento.

Mas os especialistas alertam para outros dados da pesquisa que assustam, do total de pessoas que usam algum suplemento, 41% não receberam indicação especializada, 27,5% passaram a ingerir depois da sugestão de treinadores e somente 10% utilizam sob supervisão adequada de um nutricionista ou médico (de preferência formado em medicina esportiva) – os únicos profissionais capacitados para fazer a prescrição.

O aumento do consumo de suplementos é comum tanto entre atletas e não atletas. Mas muitos buscam cegamente a melhora de sua performance e estética. Iludidos pelas propagandas e indicação de vendedores do ramo. Deixando de lado a preocupação com o perigo que estas substâncias podem conter.

Alguns contêm substâncias perigosas como a Efedrina que causa a aceleração dos batimentos cardíacos, aumentando a pressão. E que se combinada com cafeína, pode ter seus efeitos prolongados. Muitos casos de doping de atletas não estão relacionados por substancias encontradas nas chamadas “bombas” em si. Mas encontradas na composição dos suplementos fortes e que aumentam o metabolismo do atleta.

Mesmo havendo divergências científicas a respeito da melhora da performance surgindo dúvidas sobre sua eficácia, falta de garantias sobre os efeitos dados pelos laboratórios, falta de uma regulamentação específica sobre os produtos e o mais importante, sem garantia da inexistência de efeitos colaterais adversos à saúde. Ainda assim o consumo chega a níveis praticamente incontroláveis.